Processo de solda MIG/MAG: cinco erros que você deve evitar
No conteúdo de hoje, vamos esclarecer sobre os cinco principais erros que você deve evitar na solda MIG/MAG. Para isso, vamos começar entendendo sobre esse tipo de solda, que se diferencia das outras por consistir na criação de um arco elétrico entre um arame, um sólido (metal de adição) e a peça a ser soldada. Os processos MIG/MAG podem ser utilizados via sistema de mecanização ou robôs, no modo semiautomático manual ou automático.
Quando se fala em defeito na soldagem, dizemos que há uma falha no produto. Tratando-se do MIG/MAG, os principais defeitos ou descontinuidades são as trincas, porosidades, excesso de respingos, mordeduras, falta de fusão, falta de penetração e falhas dimensionais.
Para evitar esses principais defeitos, veja cinco erros que você deve evitar:
- Trincas: entre as principais trincas estão a induzida pelo hidrogênio (ou trinca a frio), de solidificação (ou trinca a quente) e a trinca em serviço (ou trinca de fadiga ou por esforços cíclicos). Cada tipo de trinca exige um cuidado diferente: no caso das trincas a frio, por exemplo, é fundamental manter a alta temperatura do pré-aquecimento e interpasse, além de usar técnicas de alívio de tensões na peça para evitar que o problema ocorra. Tratando-se das trincas de solidificação, você deve fazer uma boa seleção dos materiais utilizados (metal base e consumíveis). Já para combater as trincas de fadiga, deve-se buscar um cordão com geometria suave, sem cantos vivos e com bom acabamento.
- Porosidades: as porosidades são bolhas de gás que resultam de uma série de reações químicas, e podem ser a vermicular, superficial, distribuída, agrupada e alinhada. Para evitar que ocorram, é preciso ter medidas como limpeza da peça, vazão adequada de gás (medida no bocal) e instalação de barreiras contra a ventilação local. Quando você as elimina, consegue garantir a resistência mecânica da solda.
- Excesso de respingos: os respingos no MIG/MAG acontecem em alguns tipos de transferência metálica, mas podem ser eliminados completamente com o uso de alguns equipamentos, consumíveis (gás), treinamentos etc. Confira algumas dicas para minimizar o excesso de respingos:
- Use mistura de gás rica em argônio, monitorando a composição do gás para evitar variações;
- Utilize a técnica operatória do cordão puxado (arco quente);
- Garanta a boa qualidade e procedência do arame de solda “com certificado de qualidade”;
- Use acessórios em bom estado (tocha, bico, guia espiral, bocal, miolo freiador, roldanas, guia fio).
Usar produtos antirrespingo sobre a peça ajuda a reduzir o efeito visual dos respingos na solda, além da posição na hora da soldagem, já que os respingos aderem mais se as peças forem soldadas na posição plana.
- Mordeduras: a velocidade de soldagem e os movimentos de oscilação devem ser suaves e constantes, para evitar a falta de metal de solda, preenchendo assim corretamente entre a junta. Além disso, algumas técnicas operatórias, como a correção do ângulo de deslocamento direcionando o arame para o centro da junta, também ajudam a evitar que as mordeduras aconteçam.
- Falta de fusão: podemos dizer que essa é uma das continuidades que mais acontecem, e costuma ocorrer quando uma corrente de soldagem é muito baixa ou a velocidade de soldagem muito alta. Para evitar que aconteça, escolha arames de boa qualidade e procedência.
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